31 de dez. de 2010

De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam 2011.

Queridos amigos,como eu adoraria poder dar um abraço a cada um de vocês que me visitam e,que constantemente leem o que deixo postado aqui.Desejo que o Ano Novo seja abençoado.

"Se eu pudesse deixar algum presente para você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E,quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída."
(Mahatma Gandhi)

30 de dez. de 2010

Caravaggio



A Alma do artista pode ser vista em suas obras: músicas, poemas, letras, livros, filmes e pinturas. Percorrendo as linhas e imagens dos livros, deparei-me com um artista que hoje recebe homenagens e merece ser reconhecido pelo seu talento ainda místico.
Em muitas de suas pinturas há um quê de ''mistério'', ''será'','' penso que sim''...
Como os quadros que trago a vocês. Para mim os mais espetaculares e que nos levam para o tempo exato em que Caravaggio pincelava suas telas, supostamente em uma sala com paredes pretas, tendo apenas uma réstia de luz que iluminava o rosto dos seus modelos.
Lembrando que tais modelos eram homens, mulheres, velhos e crianças que Caravaggio buscava nas ruas de sua terra natal.
Um dos quadros o gênio pintou usando um espelho posicionado em frente ao seu modelo, o outro os estudiosos não sabem afirmar se é um auto retrato do artista.
Esqueçamos os porquês e mergulhemos nessas obras maravilhosas!



28 de dez. de 2010

Versos Íntimos

Versos Íntimos


Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.



Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

22 de dez. de 2010

Nenhum ser nos foi concedido.


Nenhum ser nos foi concedido. Correnteza apenas
Somos, fluindo de forma em forma docilmente:
Movidos pela sede do ser atravessamos
O dia, a noite, a gruta e a catedral
Assim sem descanso as enchemos uma a uma
E nenhuma nos é o lar, a ventura, a tormenta,
Ora caminhamos sempre, ora somos sempre o visitante,
A nós não chama o campo, o arado, a nós não cresce o pão

Não sabemos o que de nós quer Deus
Que, barro em suas mãos, connosco brinca,
Barro mudo e moldável que não ri nem chora,
Barro amassado que nunca coze

Ser enfim como a pedra sólida! Durar uma vez!
Eternamente vivo é este o nosso anseio
Que medroso arrepio permanece apesar de eterno
E nunca será o repouso no caminho
Herman Hesse Alemanha
[1877-1962]
Escritor

21 de dez. de 2010

Ótimos conselhos para vivermos melhor.

'' Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve... A vida é "muito" para ser insignificante". (Charles Chaplin) 
"Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
mais do que de máquinas, precisamos de humanidade.
Mais do que de inteligência, de afeição e doçura.
Sem essas virtudes, a vida será de violência
e tudo será perdido."

20 de dez. de 2010

Uma mensagem de natal ... Roupa Nova



Deixo aqui meu agradecimento por meus novos amigos conquistados aqui no Blog. Divido com todos meu desejo de amor, paz, alegrias, sorrisos, lágrimas de felicidade e gargalhadas como de uma criança abrindo um presente.
Que todos lembrem o motivo real do dia 25 de Dezembro e, com isso, orem a Deus pedindo paz, essa paz que tanto precisamos em nossos corações.
Muito obrigada meus amigos, que o nosso natal seja maravilhoso e os próximos também!

17 de dez. de 2010

Época de acender os palitos de fósforos guardados durante o ano...


A Pequena Vendedora de Fósforos
                           Hans Christian Andersen

Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite descia: a última noite do ano.
Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas.
Quando saiu de casa trazia chinelos; mas de nada adiantavam, eram chinelos tão grandes para seus pequenos pezinhos, eram os antigos chinelos de sua mãe.
A menininha os perdera quando escorregara na estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa, sacolejando.
Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se apoderara do outro e fugira correndo.
Depois disso, ela caminhou de pés nus - já vermelhos e roxos de frio.
Dentro de um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho deles na mão.
Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel.
Tremendo de frio e fome, lá ia quase de arrastos,a pobre menina, verdadeira imagem da miséria!
Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso.
Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso assado, pois era véspera de Ano-Novo.
Sim: nisso ela pensava!
Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava mais que a outra, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior.
Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo e, portanto sem levar um único tostão.
O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio, pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento assobiava através das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos. Suas mãozinhas estavam duras de frio.
Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e aquecer as mãos à sua luz!
Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se.
Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão em concha...
Que luz maravilhosa!
Com aquela chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre, assim como a coifa.
Como o fogo ardia! Como era confortável!
Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os restos do fósforo queimado.
Riscou um segundo fósforo.
Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, ela pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar. O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito!
Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria.
Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do rico negociante. Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se veem nas papelarias, estavam voltados para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo.
"Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela cala, uma alma subia para Deus.
Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna.
- Vovó! - exclamou a criança.
- Oh! leva-me contigo!
Sei que desaparecerás quando o fósforo se apagar!
Dissipar-te-ás, como as cálidas chamas do fogo, a comida fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal!
E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe parecera grande e tão bela. Tomou a nos braços, e ambas voaram em luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não havia frio nem fome nem preocupações - subindo para Deus.
Mas na esquina das duas casas, encostada à parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas faces e boca sorridente, que a morte enregelara na derradeira noite do ano velho.
O sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver.
A criança lá ficou, paralisada, um feixe inteiro de fósforos queimados. - Queria aquecer-se - diziam os passantes.
Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a glória para onde ela se fora com a avó e a felicidade que sentia no dia do Ano­Novo.

14 de dez. de 2010

A Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela.


"Enquanto um povo é constrangido a obedecer e obedece, faz bem; tão logo ele possa sacudir o jugo e o sacode, faz ainda melhor;
porque, recobrando a liberdade graças ao mesmo direito com o qual lha arrebataram, ou este lhe serve de base para retomá-la ou não se prestava em absoluto para subtraí-la."

12 de dez. de 2010

Madre Tereza de Calcutá

Madre Tereza de Calcutá,também chamada Beata Tereza de Calcutá,cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu.Foi uma missionária católica albanesa,nascida na República da Macedônia e naturalizada indiana,beatificada pela Igreja Católica em 2003.Considerada,por alguns,a missionária do século XX,fundou a congregação"Missionárias da Caridade",tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de "Santa das Sarjetas".Faleceu aos 87 anos em Calcutá,India.




O Poema da Paz




0 dia mais belo? Hoje
A coisa mais fácil? Equivocar-se
O obstáculo maior? 0 medo
0 erro maior? Abandonar-se



A raiz de todos os males? 0 egoísmo
A distração mais bela? 0 trabalho
A pior derrota? 0 desalento
Os melhores professores? As crianças



A primeira necessidade? Comunicar-se
0 que mais faz feliz? Ser útil aos demais
0 mistério maior? A morte
0 pior defeito? 0 mau humor



A coisa mais perigosa? A mentira
0 sentimento pior? 0 rancor
0 presente mais belo? 0 perdão,
0 mais imprescindível? 0 lar



A estrada mais rápida? 0 caminho correto
A sensação mais grata? A paz interior
0 resguardo mais eficaz? 0 sorriso
0 melhor remédio? 0 otimismo



A maior satisfação? 0 dever cumprido
                                                A força mais potente do mundo? A fé
                                              As pessoas mais necessárias? Os pais
                                            A coisa mais bela de todas? 0 amor

11 de dez. de 2010

Bye bye Mariah Carey



Peço licença aos meus amigos e amigas mais uma vez.
Dedico esse vídeo à minha mãe.
Amor esse que se foi cedo demais, mas não podemos indagar o porquê de Deus.
Apenas sentir...
E eu sinto muitas saudades, mãe.
Queria pegar em sua mão agora, como quando criança, e sair por aí olhando as lojas, procurando uma roupa bonita que você gostasse.
Queria poder beijar seu rosto ainda que mais uma vez, olhar em seus olhos, e dizer o quanto a amo.
Olhar de canto no espelho do seu quarto e a ver dormir ainda com os óculos.
Esperar o telefone tocar e ouvir sua voz me chamando para jantar com você.
Esta música se encaixa em minha vida, como creio que se encaixa na vida de muitos que seguem meu blog.
Como quando seu neto se casou, e você não pode estar presente para vê-lo...
Ou quando sua neta conseguiu tirar a carteira...
Ou até mesmo o primeiro sorriso da sua bisneta ao ver o bisavô.
Eu já ouvi muito a frase '' ela está em um lugar melhor'', mas meu egoísmo me faz crer que seu lugar era ao meu lado e da nossa família.
Mas como já disse: Deus tem seus motivos.
Catarina Mateus Andrucho, grande mulher, grande mãe, grande avó, grande esposa.
Meu orgulho, meu exemplo, meu eterno amor.

9 de dez. de 2010

Final de mais um pouco de nossas Vidas

No Exaurir de um Domingo

Cada final de ano,final de época,final de semana,final de domingo...
Ficamos em um clima de retrospectiva que nos faz chegar ao momento da introspecção e,nos leva à tristeza, nos mostra também que mais um dia chega ao final e, que sendo assim,mais um pouco de nós também.Precisamos,por isto, buscar a conexão com o Cosmos e,então estaremos aprendendo a finalizar um tempo com mais esperança em um recomeço,ou simplesmente um caminhar consciente de que nem tudo termina, mas se renova,nós escolhemos como queremos finalizar ou renovar tudo em nossa vida.Sendo assim,podemos,com certeza deixá-la mais divertida e interessante.




No Exaurir de um Domingo
 

 Chovem lágrimas do domingo cansado,
Apagam-se as luzes.
O escuro toma conta como protesto
Silencia-se o mundo mecânico. Vozes familiares.
 
Pensar numa forma de apaziguar as ansiedades.
Ecos da memória, cérebro inquieto, galope cardíaco.
A noite chega sorrateiramente envolvendo o presente,
Fantasmas de si, lembranças vivas, sentidos atentos.
 
Ruídos musicais expandem em cores noturnas.
Notas de silêncios, sílabas de velhas falas.
Perguntas e respostas sem sentido assolam.
Para cada certeza, muitas dúvidas, verdades fingidas.
 
Ilusões da noite, do tempo, do domingo moribundo.
Pessoas distantes interagem versos melódicos, epitáfio do dia.
Fragmentos de presente serão futuro passado, hoje será ontem.
Versos soltos, profecias da divagação do sagrado ócio.

A carta que nunca chegou

    Tarde cinza, vento forte fazia os galhos das árvores dançarem no jardim. Eu precisava finalizar a mudança que começara há dois anos,...