31 de mai. de 2014

Dica de Filme: Longford

A dica de filme do Naco de Prosa para esse final de semana traz a história de Frank Packenham, um fervoroso católico, com um cargo de destaque no governo que tem por hábito visitar presidiários, pois crê no perdão e sempre procura ver os condenados da melhor maneira. Até ele receber uma carta de Myra, pedindo para visitá-la. Apesar da desaprovação familiar, Longford a visita e inicia aí um relacionamento que leva o telespectador à dúvida.
Filme baseado em fatos reais sobre as vidas de Myra Hindley e Andy Serkis, um casal de psicopatas que torturavam e matavam crianças na década de 60. O roteiro nos faz pensar e repensar nossos valores, filhos de Deus, que seguem Seus ensinamentos, como o fato de lidar com o perdão ao próximo.




Curiosidades:

Para se parecer ao máximo com o verdadeiro Lorde Longord, Jim Broadbent usou um nariz e queixo protéticos, que levavam cerca de duas horas para serem aplicados todos os dias de filmagens. Jim colocou pequenas e dolorosas pedras em seus sapatos para rodar a cena em que seu personagem se encontra pela última vez com Myra. O objetivo era forçá-lo a andar de forma lenta e imperfeita.


22 de mai. de 2014

Você já foi humilde hoje?

Há pouco assisti a uma matéria sobre a gratidão.
E pensei que ela é sim, um sinal de humildade.
Temos que ter humildade para agradecer, agradecer a um amigo pela força, aos nossos pais por nos apoiarem, aos antigos professores por nos ensinarem a escrita, a Deus pela vida, pelo ar, pelo vento que emaranha nossos cabelos, pela lágrima, pelo sorriso...
Independe nosso credo, independe nossa raça, a gratidão deve sempre existir em nossos corações, em nossos pensamentos.
Seja ela em forma de palavras, de um olhar, um abraço ou um sorriso, mas que ela exista e possa se mostrar.
Eu já fiz o teste várias vezes... e transformou meu dia. Agradeci a moça do caixa, no mercado pelo atendimento, agradeci ao porteiro por ter me ajudado com as sacolas, agradeci ao meu colega de trabalho por ter me auxiliado, agradeci ao taxista por me ajudar com as malas, agradeci ao motorista do ônibus por ter parado próximo a minha casa, agradeci ao rapaz que limpou a mesa do restaurante para que eu pudesse utilizá-la... e foi algo tão espontâneo, cujo sorriso sincero era o brinde das palavras “muito obrigada!”. Muitos se espantaram, pois não estavam acostumados a ouvi-las, e retribuição era um sorriso ainda mais inspirador, e um serviço mais bem prestado.
Eu sei que não é possível que em todos os momentos sejamos assim, flexíveis com todas as situações... mas, talvez, apenas por um momento, quando você perder o ônibus e tiver que pegar o próximo, agradeça mentalmente, talvez ali tenha início a algo maravilhoso em sua vida, afinal nunca se sabe quando Deus colocará o dedo em nosso caminho e mudará a estrada.
Tenho certeza, de que nada é por acaso em nossas vidas, a curto, médio ou longo prazo as coisas boas acontecerão, e elas virão de uma forma harmoniosa se você estiver em harmonia e relevar fatos, aceitar outros e agradecê-los.
Não é necessário juramentos e promessas a Deus, aos céus, um simples consentimento com os olhos, dizendo que você aceita, demonstrando o quanto você é grato(a), fará com que os caminhos sejam menos sinuosos e as rosas venham com poucos espinhos.
Muito obrigada!

16 de mai. de 2014

Dica de Filme: O Poderoso Chefão















Na minha singela opinião alguns filmes deveriam ter continuação vitalícia, como é o caso de O Poderoso Chefão, trilogia dirigida por Francis Coppola, que narra a vida da mafiosa família Corleone de 1945 a 1955.
O filme é baseado no livro homônimo do escritor Mario Puzo.  Há muitas curiosidades sobre as gravações, mas neste texto, vou me ater ao filme, às interpretações memoráveis e, no final, vocês entenderão o porquê do Naco de Prosa dedicar espaço para esta obra prima da 7ª Arte.
Muitas vezes iniciei o filme, mas não estava “bem” para assistir a aproximadamente 3 horas de filme, e isso apenas no primeiro disco.
Os anos se passaram, e um “click” dentro de mim me fez ir a busca do meu irmão e pedir emprestado o que, antes, fora um presente meu de Natal para ele.
Era uma tarde fria, quarta-feira, o dia estava nublado. Arrumei o sofá, afofei os travesseiros, deitei-me, joguei a manta sobre mim e apertei o play.
Alguns minutos mais tarde, estava sentada no sofá, coração ofegante, admirando cada fala que Marlon Brando ( Don Corleone ) interpretava em seu escritório intimista.
A voz quase afônica, suas atitudes sutis e sua voz metódica compõem o personagem que nos mostra que não é necessário erguer a voz para se fazer respeitar, pelo contrário,  sentado em sua poltrona, enquanto acaricia seu gato, ele ouve às reclamações com atenção e, entre uma pausa e outra, ele orienta e auxilia àqueles que o procuram.
Como agradecimento, um beijo na mão, sela o “favor”. 
Mas engana-se quem pensa que o filme foi feito para denegrir a imagem do ítalo-americano ou do italiano. O filme vai além, e mostra que em todas as áreas, inclusive na igreja, o dinheiro sempre fala mais alto, e é o motivador para chantagens e assassinatos.
A “Família”, como eles se intitulam, protegem seus membros e se acarinham. Sabem reconhecer os membros fiéis, e cobram favores passados. Levam a vida como a Lei de Talião: “olho por olho, dente por dente”.
Em uma das cenas, um amigo procura Don Corleone, pedindo vingança porque sua única filha fora
estuprada e espancada por alguns homens e eles, não foram presos. A narrativa do pai, fragilizado, sentado na cadeira diante de um homem grisalho, que apenas o observa, acariciando seu gato, é comovente, sua interpretação é tão convincente que não há como não torcer para que o “Padrinho” (The GodFadher), o ajude e faça  justiça.
Todos os atores foram ótimos em seus papéis, a edição foi primordial, a direção foi sensível, a produção magnífica, e o que falar da música tema composta por Nino Rota? Que linda, que emocionante! Quando percebi estava entoando algumas notas: “tanananananana”, no ritmo da original, claro.
Não há como não se envolver com este filme, é um dos melhores filmes já produzidos, e o melhor cuja temática é Máfia.
Abordagens delicadas, com diálogos que minimizavam tanta dor e sofrimento causados entre eles.
Acredito que cada pessoa vê a vida do ângulo que melhor lhe convier. Assim como nos filmes, e o ângulo a que assisti à trilogia foi o que se percebe o amor e o respeito entre pais e filhos, a dedicação de um pai para manter e proteger seus rebentos, o amor do filho para proteger seu pai. A proteção entre os irmãos, enfim... O amor que existe entre eles.
Sim, eu sei que essa minha visão causa estranheza, pois o tema é máfia, e máfia nos remete a vingança, sangue, morte. Mas... “os brutos também amam”.
Para quem se interessou, o filme é composto por 3 discos que, juntos, somam quase 10 horas.
Porque eu tenho certeza, quando os créditos finais aparecerem na tela do primeiro disco, você vai querer a sequência... Afinal, não é sempre que você tem a sorte cinematográfica de assistir a um filme com um elenco composto por atores do alto escalão, como Marlon Brando, Al Pacino, Andy Garcia e Robert de Niro. É um verdadeiro presente para os amantes desta Arte.
Abaixo link sobre as curiosidades do filme. Vale a pena ler após assisti-lo:
http://setimacena.com/artigos/40-curiosidades-sobre-o-poderoso-chefao/ 










12 de mai. de 2014

Singela Homenagem: Jair Rodrigues

08 de Maio de 2014, morre Jair Rodrigues, aos 75 anos
Na semana que antecedeu o Dia das Mães o Brasil musical ficou mais uma vez órfão. Morreu, aos 75 anos, Jair Rodrigues.
Sua voz consagrou sucessos como “Disparada”, “Deixa isso pra lá” e “Tristeza”, foi Jair o responsável pelo início da carreira de Alcione.

Será para sempre lembrado por todos, não apenas família e amigos, mas seus fãs, pelo seu carisma e simplicidade.

7 de mai. de 2014

Homenagem Dia das Mães

O Naco de Prosa deseja a todas as mães um lindo e especial dia!
Abaixo o singelo vídeo que eu fiz em homenagem, em especial a minha mãe, Marli Boldori.
Espero que apreciem...
                                                                              Mariane Boldori




A carta que nunca chegou

    Tarde cinza, vento forte fazia os galhos das árvores dançarem no jardim. Eu precisava finalizar a mudança que começara há dois anos,...