28 de jun. de 2014

Adotar é tudo de bom!

O Naco de Prosa apoia a adoção. Tantos cães, gatos e outros animais abandonados por aqueles que deveriam lhe dar amor incondicionalmente, como eles dão a nós. Sempre busco informações sobre adoções e maus tratos, entre essas procuras, encontrei o vídeo abaixo. Que conta com um clipe baseado em uma versão da música de Luan Santana, Te esperando. O nome da música é Vou te adotar.
E espero que proporcione a vocês a mesma alegria e emoção que me proporcionou.
Bom vídeo!


24 de jun. de 2014

Aos heróis da Enchente de Porto União e União da Vitória.


Este vídeo é uma complementação do pouco que escrevi, na postagem anterior sobre as cheias do Iguaçu.(Interessante assistir em tela cheia).
Mostra-nos a real situação de como  ficaram nossas queridas cidades ( conhecidas como as Gêmeas do Iguaçu). O nível do rio, ainda está alto e o trabalho dos voluntários ainda é intenso, mas ninguém mostra cansaço, pois a tarefa é muito importante para todos.
O vídeo  é também uma singela homenagem aos valorosos soldados que estão sempre à frente dos problemas,   trazendo as soluções. Que esta homenagem seja também a todas as pessoas que estão dando o seu tempo, o seu carinho, a sua atenção e amor, neste magnífico trabalho.A homenagem é para toda a população de nossas cidades.
Com certeza, as imagens trarão para alguns a surpresa, para outros o desconhecimento do fato, para outros a compaixão, mas com certeza, muitos sentirão as lágrimas rolarem, assim como elas  rolam aqui. 
Obrigada a todos pelo carinho! 

Obs.: Vídeo produzido por Arion Santos.

21 de jun. de 2014

A enchente nas Gêmeas do Iguaçu



As nuvens cobrem de cinza toda a nossa região. Sinal de chuva, quem sabe apenas uma chuva leve, então a chuva começou a cair, mas sem dar tréguas. Parecia querer lavar até a alma das pessoas. O medo veio e junto a ele a lembrança de datas em que a enchente foi terrível para todos nós. As mais recentes foram em 1983 e 1992. Mesmo os que não ficaram com suas casas na enchente, abrigaram parentes, amigos. Faltou quase tudo nas cidades, pois as passagens estavam bloqueadas, não se entrava e nem saía das cidades. Lembrei que há 31 anos para levar minha filha, ainda bebê, ao médico em Curitiba, tivemos que atravessar ( correndo grande risco) o rio por meio de uma draga de tirar areia. O ônibus esperava por poucos passageiros do outro lado da cidade, próximo ao Hospital Regional ( São Camilo).
Eram poucos os que podiam entrar no ônibus porque só saía das cidades, quem tinha muita urgência no deslocamento. E hoje, em 2014, não queria acreditar que após tantos anos as chuvas deixariam o rio Iguaçu saturado até suas bordas não aguentarem mais. E aí, veio o caos. A água simplesmente foi subindo e levando tudo pela frente. E a chuva continuava. Muitos moradores já acostumados pensavam em ir ficando, mas a água subiu rápido, a chuva esperada para dois meses caiu em apenas 72 horas, foram mais de 314 milímetros de chuva.


O tranquilo rio Iguaçu, com suas águas no nível de 2,87, dobrou, triplicou o seu volume, chuva, chuva, o nível subindo e alcançaram surpreendentes 8,13 metros.
A esperança de todos era de que a chuva desse uma trégua, mas isso não aconteceu, a média era de oito centímetros por hora. E o rio ficou fora de sua caixa. Logo vem o pensamento, precisamos ajudar e aí, vemos como o nosso povo é unido.

Em União da Vitória foi declarado estado de calamidade pública, foi quando tivemos a visita da Presidente da República, em exercício, que se prontificou a dar todo apoio possível aos munícipes. Lembrando que na década de 30, Getúlio Vargas também esteve aqui, por outros motivos. Tivemos,  portanto a visita de dois presidentes em nossas cidades, conhecidas por  “ Gêmeas do Iguaçu”.
Talvez algumas pessoas pensem que a enchente só acontece nas zonas ribeirinhas, mas ledo engano, a água chega para todos os tipos de pessoas, casas, empresas, colégios, Universidade...
A emoção, a tristeza, a dor em ver tudo embaixo das águas barrentas, então chorei sem sentir constrangimento. Até onde tínhamos acesso dava para ver carros só com uma parte fora das águas, animais nos telhados, casas, casinhas, casebres, mansões sob a água barrenta e fétida da enxurrada. Muito lixo também veio parar nas ruas não alagadas, então além das ruas inundadas havia as, sem água, mas com muito lixo. Procurei pelo parque ambiental, ao lado das margens do rio, porém nada mais é visível, tudo é um imenso mar de águas escuras.
A ajuda veio de todos os lugares e o toque de recolher também.
As pessoas que não tiveram suas casas invadidas pelas águas sofrem muito também, pois todos têm parentes e amigos que perderam tudo para as cheias do Iguaçu. Houve certo pânico, no início, o que é comum, mas fiquei assustada quando vi filas intermináveis nos postos de gasolina, nos açougues, mercados, fila para gás... Na enchente de 1983 houve falta de alguns produtos, pois as entradas das cidades ficaram bloqueadas como agora também. Hoje , tudo voltou a acontecer, aos poucos as águas estão baixando, aí vem o mal cheiro , o trabalho da volta para as casas e lentamente volta-se a normalidade.

São 11:00h de sábado, 21, e o nível do rio está 7,71 metros e a esperança nos olhos do povo, ao olhar para o céu nublado, se desfaz.









14 de jun. de 2014

Chitãozinho e Xororó






Há canções que ficam eternizadas em nossas lembranças, há cantores que eternizam canções em nossos corações.

Não sou formada em música, não tenho conhecimento técnico, mas se, ao ouvir uma música, minha alma se emocionar, alegrar-se, eu sentir um arrepio percorrer meu corpo, para mim o cantor ou cantores são ótimos.

É o caso de Chitãozinho e Xororó. Esses dias atrás, o domingo estava chuvoso aqui. Acordei e decidi ficar na cama um pouco mais, pois o frio chegou ao Sul do país, e nada como querer o aconchego quentinho das cobertas em pleno domingo.

Procurando algo de bom para ver na TV ( bendito controle remoto ), encontrei o show dessa dupla sertaneja.

Já havia começado, mesmo assim ali fiquei. Minha atenção havia sido prendida pelas vozes dos dois irmãos.

A música que estava sendo interpretada era “Se Deus me Ouvisse”, aquela que fala assim: “Ah! Se Deus me ouvisse e mandasse pra mim / Aquela que eu amo e um dia partiu/ Deixando a tristeza junto de mim(...).”

Para um domingo chuvoso e frio estava aí, uma boa trilha sonora.

Mas não  apenas as vozes que me encantaram, o entrosamento deles no palco também. Continuei a apreciar o show, como se lá na plateia estivesse. Chitãozinho foi para trás, Xororó na frente, inicia a canção, que para mim foi a mais linda, emocionante e que revelou a relação íntima desses irmãos. O mais puro e sincero amor fraternal.

A música era Corpo e Alma, versão feita pelos cantores e compositores Kleiton e Kledir. E ela fala mais ou menos assim: “Vai por mim / Somos corpo e alma / Meu irmão, meu par (...).”

É o momento em que eles se olham e dedicam a música um para o outro apenas pelo olhar.

É algo que não vemos com frequência nos dias de hoje, uma entrega simples que não cobra nada, apenas está ali, gratuitamente um para o outro. Basta que eles abram seus corações e deixem o sentimento falar.

Chitãozinho e Xororó merecem o meu respeito, são cantores excepcionais. Para mim, hoje, a melhor dupla sertaneja.

E o final do show veio, o encerramento, o agradecimento à plateia, e a luz apagou... E aqui dentro a emoção e nos olhos as lágrimas que salgavam meu sorriso.

7 de jun. de 2014

Lançamento do livro "Meus Caros Amigos" - Delbrai Augusto Sá


Segundo Antoine de Saint-Exupéry: "O homem é, acima de tudo, aquele que cria."
Assim como o professor, diretor e colunista do jornal Caiçara, Delbrai Augusto Sá, com a criação da obra " Meus Caros Amigos" , vai transformar a vida de  muitos amigos, de forma irremediável e permanente, pois o trabalho com as palavras se transformou em grande dádiva, nas mãos do nosso escritor.

As palavras nos fazem rir, chorar, sentir as mais ricas emoções e tudo acontece através do escritor.
Sempre ouço: "Ler é viajar", portanto só viajamos porque existe o escritor que nos dá o mundo fantástico, e ainda tem o poder de penetrar nossa alma e pensamentos.
Como homenagear um escritor, como o amigo Delbrai? Apenas com um texto? Sinto-me pequena diante de tantas palavras registradas na obra "Meus caros amigos".
Discordo de Pablo Neruda quando disse: "Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final.. No meio você coloca ideias."
Escrever é um ato dificílimo.O escritor tem uma fonte inspiradora para nos trazer as imagens, a luz, a visão,cores, volumes, sensações e perspectivas usando apenas as palavras.

O sonho de muitos que amam a literatura é um dia ser escritor, porém como podemos observar na obra de Delbrai, escrever envolve muito mais do que, apenas vontade.
Sabemos que foi árduo o caminho para chegar à conclusão do seu livro.
Devo confessar que mesmo de longe acompanhei um pouquinho da trajetória desta magnífica obra.
Delbrai escavou fundo para trazer à superfície tão memorável livro. É imensurável o trabalho feito, dar continuidade e finalizar tão precioso tesouro.
Sempre digo que os escritores são mágicos, pois mexem com todas as letras e formam as mais belas palavras, as quais nos levam ao texto.
Podem nos contar o que quiserem e com certeza, vão nos apanhar na rede de leitores.
Segundo Raquel de Queiroz: "Cada coisa tem sua hora e cada hora o seu cuidado".
E o nosso querido escritor nos mostrou que agora é a hora certa para nos presentear com a sua obra "Meus caros amigos".
Jane Austen dizia: "O negócio pode trazer dinheiro, mas a amizade raramente o faz".
Podemos afirmar que entendemos o título "Meus caros amigos" que Delbrai escolheu com tanto cuidado.O valor da amizade falou mais alto em toda a sua obra, assim como o é, em sua vida pessoal.
O que mais resta falar sobre um homem que é professor, colunista de muita grandeza , dono de ricas e infintas crônicas.
Delbrai se encaixa muito bem nos versos de Augusto Branco, os quais deixo registrados.
" Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe,
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence
a quem se atreve
e a vida é" muito" para ser insignificante."
Parabéns, Delbrai Augusto Sá e obrigada, por compartilhar tão rico presente conosco, seus meros leitores.







A carta que nunca chegou

    Tarde cinza, vento forte fazia os galhos das árvores dançarem no jardim. Eu precisava finalizar a mudança que começara há dois anos,...