27 de ago. de 2016

... e o tempo leva.

Os anos passam, e já não nos lembramos mais da ardência do merthiolate nos joelhos ralados, da dor das lágrimas derramadas pela perda de um ente querido ou de um amor não correspondido.
Com o tempo, dissipam-se sonhos e aumentam-se receios. Já dizia, Bruno Rapfael da Cunha Dobicz:- "A dádiva do tempo é nos fazer perceber que amadurecimento não significa idade, mas sim, acúmulo de sorrisos, que passaram a existir depois de muitas lágrimas derramadas."
Isso é viver a vida em sua totalidade, entregar-se sem máscaras, pois tudo faz parte do amadurecimento, do crescimento mental, físico e espiritual.
Esses dias, no Face, li uma frase que dizia que a decepção com outras pessoas em quem acreditávamos nos torna mais apreensivos,
é natural.
O não natural é você deixar de acreditar em todos, e viver em uma redoma criada em sua mente, generalizando e tendo a certeza, de que ninguém mais é confiável. 
A vida é um constante errar e acertar, cair e levantar, rir e chorar.
E, no final, o que importará mesmo, é o aprendizado que você tem na bagagem.

Foto: Google

A carta que nunca chegou

    Tarde cinza, vento forte fazia os galhos das árvores dançarem no jardim. Eu precisava finalizar a mudança que começara há dois anos,...